A sorte já não é confiável, a longo prazo então...

Não sei o que está ocorrendo comigo quando jogo "ao vivo". Ontem joguei das 17:00h até umas 23:00h no apartamento do André, com mais 10 pessoas e tive que comprar mais dois cacifes para, no fim de 6h de jogo só conseguir pagar o prejuízo. Pelo menos isso... Talvez como seja mais lento isso me canse e desgaste mais que no computador, ou porque perca a concentração nas conversas que rolam na mesa, o que ocorre é que não tenho mais me saído bem. Além do que tenho sido muito mais bule que no online.



Tá certo que na mesa havia dois jogadores super-agressivos, mas, isso não justifica.



Pelo menos tirei uma lição, que vou dividir com vocês.



Determinamos que seria um cash game, com baixo buy-in (10) e rebuys ilimitados (putz!). Até as 19h quem britasse poderia sair, mas quem estivesse no jogo e saísse teria que deixar tudo. Depois das 19h quem saísse levava consigo o que tivesse (apesar de isso não ser nem um pouco recomendado).



A lição: em cash games, a chance dos agressivos se darem mal é maior, porque a sorte não é sustentável a longo prazo. Como estabelecemos as blinds em .20/.40, ocorria muito desses agressivos aumentarem para 3.00 ou até mais. Numa mesa com 11 pessoas, fazer isso blefando e, o que é pior, fora de posição (UTG, algumas vezes) é muito perigoso. Aí dois ou três pagavam pra ver o flop e o cara tentava manter o blefe ou corria de um raise qualquer. Algumas vezes até acumularam grandes montes, mas como não mesclaram o estilo, perderam tudo diversas vezes. E haja rebuy! E quem se manteve mais tight, porém mesclando, como o André, saíram in the money. Então, se você for agressivo, prefira torneios speed, pois aí os pingos aumentam rapidamente e vale a pena lutar por eles com altos raises.



Mas ainda preciso estudar esses desempenhos medíocres que estou tendo "na vida real".

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